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Imagem panorâmica do interior do Museu Nacional de Brasília. Nela é possível ver o interior do museu durante a exposição Brasil Futuro, as formas da democracia, além das obras expostas vistas por cima é possível ver algumas pessoas caminhando na exposição.
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Brasil Futuro e as formas da democracia: relatos de um arte/educador-antropólogo em uma perspectiva fotográfica 

Os museus e as instituições culturais tornaram-se cada vez mais um dos palcos em que os debates contemporâneos são amplificados. As propostas curatoriais se utilizam desse protagonismo dos museus como plataforma para a promoção de experiências de fruição estética no diálogo entre público e as obras. 

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Essas experiências foram atravessadas pelos recentes acontecimentos históricos, como o crescimento da extrema-direita no Brasil. O museu foi uma das instituições mais atacadas e teve o seu papel social e político na defesa das pautas identitárias e do acolhimento da diversidade na instituição fortemente atingido.

As transformações institucionais e históricas afetam diretamente o trabalho dos educativos nos museus, pois estes carregam como uma das principais funções propor experiências de mediação em uma perspectiva de compartilhamento das experiências vivenciadas nos museus e instituições culturais.

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Uma das perguntas para iniciar essa conversa é: como fazer pesquisa em museus como prática documentária? Quais as ferramentas e métodos para fazer uma observação participante como prática de mediação com públicos? Essas perguntas servem como bússola para um desdobramento que atravessa diferentes atores sociais e nas quais os educativos se envolvem diretamente. Compreender a movimentação desses atores e os efeitos dos encontros nas mediações é a proposta desta pesquisa. 

Uma fotografia de uma sala de exposição do Museu Nacional, nela é possível algumas obras, no centro da fotografia há o mediador em pé e uma turma de estudantes sentados em formato de circulo ao redor dele.
Fotografia do interior do Museu Nacional de Brasília, é possível ver pessoas sentadas em formato de circulo com a arquitetura do museu ao fundo.
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Rádio Educativa

Considerando o conceito de mediação como pesquisa e prática documentária, a equipe do Programa Educativa do Museu Nacional da República criou a Rádio Educativa, produzindo ações mediativas nas ondas sonoras.

Para esta série específica chamada "Conversa com curadores" convidamos os criadores das exposições do Museu Nacional da República para um breve diálogo sobre as propostas curatoriais.

Lilia Schwarcz é historiadora, antropóloga, curadora e professora titular no Departamento de Antropologia da  USP. Desde  2015 atua como curadora adjunta para histórias e narrativas no Masp, e é  colunista do jornal Nexo.

A Academia de Curadoria é um grupo de Pesquisa composto por pesquisadores de diversas cidades do Brasil e múltiplas habilidades. Sua proposta é ser laboratório de práticas curatoriais e crítica de arte em arte contemporânea, além de oferecer suporte a instituições culturais, fundações, espaços independentes, museus, galerias e artistas. 

Ralph Gehre é artista e curador independente. Nasceu em Mato Grosso do Sul e vive e trabalha em Brasília desde 1962. Tem formação em Arquitetura e Urbanismo na UnB. Atualmente trabalha com pintura, mídias gráficas, desenho e fotografia. 

Carlos Lin é curador independente e artista plástico, historiador. Mestre em teoria e história da arte brasileira contemporânea, professor de história da arte, arte-educador, poeta, escritor e ensaísta. Carlos Praude é pesquisador, artista, professor e desenvolvedor de software. Possui pós-doutorado, doutorado, e mestrado (2010) em Arte e Tecnologia pelo Programa de Pós-Graduação em Arte da UnB. 

Divino Sobral é artista, pesquisador e curador independente. Escreve textos críticos publicados no Brasil e no exterior. Sua obra, que transita entre desenho, pintura, escritura, objeto, escultura, instalação e performance, reúne elementos de sua memória pessoal entrelaçados com a mitologia.

Sabrina Moura é curadora, pesquisadora e escritora. Ela é doutora em História da Arte pela Universidade de Campinas. Concebeu e organizou seminários e programas públicos apresentados por uma série de instituições, incluindo Videobrasil, SESC-SP, Goethe Institut, World Biennial Forum, entre outros

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Webnários

Os webinários são atividades formativas on-line e gratuitas voltadas para o diálogo com educadoras, artistas e pesquisadoras.

Partimos de reflexões sobre o papel da arte, do museu e da educação, para abordar questões de patrimônio, mediação, audiências, cultura digital, periferia e fascismo.

Sabrina Fernandes é socióloga e pós-doutoranda do Centro Avançado de Estudos Latino-americanos (CALAS) no México, onde pesquisa transições justas e Antropoceno. É conselheira sênior de pesquisa do Instituto Alameda e membro do comitê dirigente da Rede Ecossocialista Global. Fundou o projeto de comunicação política e divulgação científica Tese Onze e é autora de diversos artigos e livros, incluindo Se quiser mudar o mundo: um guia político para quem se importa (2020).

Leno Veras é curador, pesquisador e professor. Doutor em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com estágio doutoral pelo Instituto Warburg, na Escola de Estudos Avançados da Universidade de Londres. É Coordenador Geral do programa Acervos Futuros, via Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico do Ministério da Ciência e Tecnologia, junto ao Museu do Amanhã; além de Curador Associado ao Media Lab da Fundação Itaú, à editora da área de Conhecimento da Fundação Getúlio Vargas e à Diretoria de Informação na América do Sul do Goethe-Institut, onde desenvolve programa continuado junto à Biblioteca Nacional Digital Alemã.

Suzy Santos é Educadora, Historiadora e Museóloga. Graduada e Licenciada em História (FFLCH/USP), Mestra em Museologia (PPGMus/USP) e Pós-graduada em Políticas Culturais de Base Comunitária (FLACSO). Sua pesquisa de mestrado, intitulada Ecomuseus e Museus Comunitários no Brasil: Estudo Exploratório de Novas Possibilidades Museológicas?, analisou os processos de criação e gestão dos ecomuseus e museus comunitários brasileiros, buscando compreender os conceitos museológicos ligados a essas tipologias de museus e a relação entre práticas e teorias.  Coordena o Projeto Cultural Pimenteiros e Pimenteiras do Vermelhão e o Museu Comunitário do Jardim Vermelhão.

Igor Simões é Doutor em Artes Visuais-História, Teoria e crítica da Arte-PPGAV-UFRGS. Professor Adjunto de História, Teoria e Crítica da arte e Metodologia e Prática do ensino da arte (UERGS). Foi Curador adjunto da Bienal 12 ( Bienal do Mercosul- Curador educativo)). Membro do comitê de curadoria da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas-ANPAP, Membro do Núcleo Educativo UERGS-MARGS. Membro do comitê de acervo do Museu de Arte do RS-MARGS. Trabalha com as articulações entre exposição, montagem fílmica, histórias da arte e racialização na arte brasileira e visibilidade de sujeitos negros nas artes visuais. 

Camila Alves é psicóloga clínica, especializada em Terapia Corporal Reichiana. É doutora em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). No mestrado defendeu a dissertação intitulada: E se experimentássemos mais? Um manual não técnico de acessibilidade em espaços culturais? Atua na área da cultura há dez anos e atualmente está fazendo formações e consultorias. É também docente do curso de Psicologia das Faculdades Integradas Maria Thereza (FAMATH), localizada na cidade de Niterói. Seus interesses atuais de pesquisa estão no campo dos estudos sobre deficiência, na interface entre arte, cultura, gênero e os animais. 

Diogo de Moraes Silva é pesquisador, mediador cultural, artista visual, editor e, atualmente, assistente técnico cultural no Sesc São Paulo, na área de Estudos e Desenvolvimento. Como mediador, colabora com o grupo Mediação Extrainstitucional. Defendeu, em 2017, pesquisa de mestrado na ECA-USP, sob o título Públicos em emergência: modos de usar ofertas institucionais e práticas artísticas, acompanhada do Diário do busão: visitas escolares a instituições artísticas. É doutorando no PGEHA-USP, com a pesquisa (Contra)públicos das artes visuais em tempos de guerras culturais: leituras da recepção detratora via práticas documentárias. Desde 2022, é membro do conselho consultivo da Casa do Povo.

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